quarta-feira, 21 de maio de 2014

É fã de fotografia? A exposição World Press Photo está no Museu da Eletricidade em Lisboa até ao dia 25 de Maio. Tudo e mais um par de botas foi ver as fotografias eleitas como as melhores do ano.

Publicado por Marta Machado

Entramos e ambiente está calmo, escuro, em contraste com a luz que emoldura as fotografias em tamanho gigante. À entrada vemos a fotografia vencedora, de John Stanmeyer, ao lado de uma declaração de Gary Knight, o presidente do jurí de 2014. "Decidimos que estávamos a julgar a fotografia de questões ou acontecimentos e não os acontecimentos ou as questões em si mesmo" escreve o presidente.
Esta frase começa a fazer sentido, à medida que vamos percorrendo o corredor, coberto de fotografias com os cenários mais variados. É impossível não demorar o seu tempo em cada fotografia, tal não é a intensidade de cada uma, a emoção que transmitem captada com um simples “clique”.


Entrada da exposição.
São 10h30, pouco tempo depois da abertura e o espaço já está composto: pessoas que se demoram com a sua máquina fotográfica em cada tela, casais que comentam o desespero presente nos rostos de algumas fotografias, alunos que chegam numa visita de estudo e até um repórter e o câmara de um orgão de comunicação. De miúdos a graúdos, todos parecem querer ver as melhores fotografias do ano. Sara veio com a escola e num desabafo diz que "isto é só violência". Já o seu colega de turma comenta "quem me dera ter isto em casa" ao ver a fotografia de Elena Chernyshova, onde se vê um edifício inundado devido ao degelo no norte da Rússia.
 
Fotografia de Elena Chernyshova - 3º Prémio de vida quotidiana, reportagem.

As fotografias são sobre vários temas, desde desastres naturais, guerras, a natureza e desporto. São imagens que contam histórias de um país, de uma família ou de um simples indivíduo.

Ainda pode visitar esta exposição até o próximo domingo, dia 25. Pode consultar aqui o preço dos bilhetes.
Se quiser também descobrir quais os vencedores das dezenas de fotografias expostas, pode consultar o site da World Press Photo, aqui.
Posted by Unknown Posted on 12:45 | No comments

Acredita em super heróis? E em super poderes?

Os filmes de super heróis estão na moda. Seja do Batman, o Homem Aranha ou o Wolverine, as adaptações da banda desenhada são sucessos de bilheteira. As adaptações para séries televisivas são também cada vez mais e com mihões de fãs por todo o mundo.
Tudo e mais um par de botas foi perguntar a alunos do ISCSP quais os seus heróis favoritos e se tivessem um super poder qual seria.





Publicado por:
Ana Gonçalves
Laura Filipe
Marta Machado
Posted by Unknown Posted on 11:16 | No comments

As 10 escadarias mais originais do mundo

Publicado por Ana Gonçalves

A arte urbana está a ser aceite gradualmente como uma forma de arte legítima por todo o mundo. Os artistas de rua continuam a explorar novas formas de criar e inovar, cobrindo os locais públicos com a beleza das suas obras tão características. 
Muito parecidas com a arte de rua escondida em Zebrating, a maioria destas obras só podem ser verdadeiramente apreciadas quando vistas de determinado ponto de vista. Algumas formam imagens e retratos de grandes personalidades, outras são simplesmente decorações coloridas que tornam o bairro um lugar mais harmonioso.
Muitas destas obras nasceram dos esforços da comunidade, como os “passos do arco-íris”, na Turquia. Estas escadas foram pintadas primeiramente pelo governo local. No entanto as comunidades mais próximas responderam pintando os seus próprios passos, como que em solidariedade.
Porque não começarmos também nós a colorir Lisboa?



Get Adobe Flash player
Photo Gallery by QuickGallery.com

terça-feira, 6 de maio de 2014

Posted by Unknown Posted on 22:19 | No comments

Um dia com os recrutadores da Amnistia

Já conhece o Projeto Face2Face? Tudo e Mais um Par de Botas passou o dia com uma das equipas de Lisboa para descobrir mais sobre este Projeto.

Publicado por Laura Filipe

Ao chegar ao Saldanha, ao fim da manhã, é fácil identificar os recrutadores da Amnistia Internacional (AI). À porta do edifício Atrium Saldanha, a equipa, composta por cinco jovens – três rapazes e duas raparigas – está espalhada pelo passeio, com um ar descontraído, à espera de quem passa.


Luís, recrutador, fala sobre a AI

O bom ambiente é notório e a simpatia ainda mais, no entanto, "raras são as pessoas que param”, disse João Fernandes. E é verdade. As pessoas parecem ter receio de ser abordadas e encolhem-se ou apressam o passo ao passar por algum dos recrutadores. Há pessoas simpáticas, que pedem desculpa por não ter tempo, mas há também quem nem sequer responda ou dirija o olhar a quem lhe fala.

Luís de Borba explica que “[as pessoas] julgam que vamos pedir dinheiro, vamos chatear e pedir para fazer algo muito difícil” e que este é um preconceito não só relativo à Amnistia Internacional, mas a todas as organizações que têm este tipo de projeto nas ruas.

 Mas, afinal, o que é, concretamente, o Face2Face?





Daniel Nobre, o team leader, faz um resumo da história deste projeto: “O Face2Face já existe há 10 anos e é uma ideia que presente em todas as secções da Amnistia. É uma abordagem direta: falamos com as pessoas e tentamos levá-las para a organização. É um Projeto que, para além de ser angariação de fundos, também é uma forma de chegarmos às pessoas e não só de ir buscar apoiantes e ativistas, mas de dar a conhecer a Amnistia.”

Daniel explica ainda que é a própria AI que recruta as pessoas, normalmente quem já seja apoiante, e que, neste momento existem duas equipas em Lisboa e uma no Porto.

Este projeto abrange também uma diversidade de temas, que vão variando consoante os temas das revistas. “Há temas mais e menos consensuais”, afirma Luís. “Por exemplo, o último que saiu é sobre a tortura, que acaba por ser bastante fácil de falar na rua. Mas o anterior, sobre os direitos das comunidades ciganas, é uma questão que a sociedade portuguesa ainda não ultrapassou.” Sara Tobias acrescenta que os temas mais chocantes são a pena de morte e a mutilação genital feminina – “porque a maior parte das pessoas não sabe que acontece em Portugal” – mas, sobretudo o aborto. “Se falarmos em termos de saúde as pessoas aceitam, mas se for em termos do livre arbítrio das mulheres, não concordam.”

Sara juntou-se à Amnistia como recrutadora, após acabar o curso de Antropologia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), em Setembro do ano passado. Afirma que este é um trabalho exigente e intenso e, muitas vezes, frustrante. “A união da equipa é muito importante para conseguirmos, ao longo do dia, mantermo-nos motivados”.

E esta união nota-se. Quando há menos movimento, a equipa aproveita para conviver, brincar, contar episódios das suas vidas, como verdadeiros amigos, e não apenas como colegas.


Causas apoiadas pela Amnistia Internacional
Para todos eles, este Projeto significou o primeiro emprego. Significou também frustração e desilusão com as pessoas que tentam abordar na rua. Mas sobretudo, e na opinião geral desta equipa de recrutadores, significa ver o mundo com outra perspetiva. “Sinto que estou a fazer um bom serviço social”, afirma João. “Esclarecer pessoas sobre temas importantes, desconstruir preconceitos que não fazem bem a quem os tem nem a quem acaba por ser vítima da inação das pessoas. Sinto que estou a fazer algo de bom.”

A Amnistia Internacional, que existe desde 1961 e a Amnistia Internacional – Portugal, fundada 20 anos mais tarde, tem o objetivo de denunciar as violações de Direitos Humanos de um modo preciso, rápido e persistente. 
Se quiser saber mais, consulte aqui o website da AI.
Se quiser saber mais sobre a Amnistia Internacional ou o Projeto Face2Face, esta equipa de recrutadores estará, nos próximos dias, em:

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) - Quarta-feira (7 de Maio)
Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - Quinta-feira (8 de Maio)
Saldanha Residence - Sexta-feira (9 de Maio)
Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA) - Segunda-feira (12 de Maio)
Armazéns do Chiado - Terça-feira (13 de Maio)
Armazéns do Chiado - Quarta-feira (14 de Maio)
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa - Quinta-feira (15 de Maio)



quinta-feira, 24 de abril de 2014

O planeta terra está repleto de paisagens que, por vezes, mais parecem pinturas. Naturais ou criações artificiais, escolhemos 10 dos locais mais espantosos do mundo, que vai ter vontade de visitar.




Get Adobe Flash player
Photo Gallery by QuickGallery.com

terça-feira, 22 de abril de 2014

Posted by Unknown Posted on 12:53 | No comments

Roma comemora 2767 anos com gladiadores

Milhares de pessoas encheram as ruas de Roma num cortejo entre o Circo Máximo e o Coliseu para celebrar o aniversário do nascimento da capital italiana.



Gladiadores e legiões fizeram parte do cortejo.

Publicado por Marta Machado
 
Um dia diferente ofereceu a alguns romanos e a turistas a experiência das tradições da Roma antiga, com direito a gladiadores, cavaleiros e jovens de túnicas com flores no cabelo. Nesta segunda-feira, as celebrações dos 2767 anos do nascimento da cidade italiana centraram-se no Circo Máximo, a arena e local de entretenimento da Roma antiga.
 
O presidente da Câmara, Ignazio Marino, deu início às festividades com as palavras “Enjoy Rome”. “Devemos sempre recordar que para quem vem do outro lado do mundo muitas vezes Roma representa a viagem de uma vida” declarou o presidente, segundo o Público.
 
Jovens de túnicas vermelhas e flores no cabelo deram cor às ruas da capital.
O historiador Marco Terenzio Varrone e o astrólogo Lucio Taruzio situam o nascimento da República Romana em 509 antes de Cristo e somam os 244 anos do reinado dos Sete Reis, os sete monarcas que terão governado a cidade no período anterior.
O dia 21 de Abril foi determinado por ter sido a data em que o lendário Rómulo teria traçado o perímetro inicial da cidade, esclarece o Público.


A diversidade de cores e personagens pelas ruas de Roma.
Fonte imagens: Público

Sabia que?
  • As cores da cidade de Roma são o dourado e o vermelho, que representam o cristianismo e o império romano.
  • Quase 12 mil pessoas têm como principal atividade proteger e conservar o património artístico e cultural da cidade.
  • Costuma dizer-se que o verdadeiro romano é aquele cuja família viveu em Roma durante, pelo menos, sete gerações.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Posted by Unknown Posted on 09:42 | No comments

Cabine telefónica ou Biblioteca?

O objetivo é estreitar laços comunitários e fomentar a leitura. Ao levarem um livro os leitores têm de deixar outro em substituição. 


Publicado por Ana Gonçalves

Fonte: Público
Uma iniciativa do Movimento de Comerciantes da Avenida Guerra Junqueiro, Praça de Londres e Avenida de Roma pretende promover a leitura e os laços comunitários através da reutilização de uma velha cabine telefónica como minibiblioteca self-service na Praça de Londres, em Lisboa.

A iniciativa tem data marcada para o próximo dia 23 de Abril, Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor e, para participarem, os interessados deverão dirigir-se à cabine, escolher o livro que tencionam ler, escrever o nome num papel e deixar lá outro livro para substituir o que levaram. Trata-se de um sistema informal assente na confiança e não em prazos e multas.

O objetivo é estreitar laços comunitários, exercitar a cidadania, fomentar a leitura, sobretudo junto dos mais novos, e promover o gosto pelos livros num espaço não convencional. É um modo criativo de fazer circular obras de várias origens, algo que já é comum em países como o Reino Unido.

Todos os livros terão um marcador com os objetivos do projeto, para que o utilizador tenha presente o local de onde é originário o livro e a responsabilidade em conservar aquele espaço através das devoluções e trocas.

A sua inauguração irá ocorrer às 19h, com uma cerimónia oficial, podendo assistir-se a atividades nas livrarias do bairro e na Pastelaria Mexicana.


Esta iniciativa assemelha-se ao book crossing, um fenómeno mundial onde o utilizador do site com o mesmo nome, pode registar um livro, marcá-lo e “libertá-lo”, sendo, posteriormente, possível acompanhar o seu percurso, incitando aqueles que o encontraram a registar e deixar um no lugar onde descobriram o outro.